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domingo, 12 de janeiro de 2014

coisas da vida

são coisas da vida, a ju me disse quando eu contei o que o babaca que eu chamava de amigo fez.

coisas da vida.

não, não são. pelo menos não na cartilha que eu aprendi. amigo ajuda amigo. pra destruir todo o resto existe todo o resto das pessoas. aquelas a quem nós não chamamos de amigos.


sábado, 11 de janeiro de 2014

2014

foram dez dias inteiros de rio de janeiro. foi bom. eu vi amigos antigos e queridos. vi os bebês que nasceram nesses últimos anos, e que eu ainda não tinha ido conhecer. vi a praia, sujei o pé na areia, tostei ao sol depois de muitos anos sem fazer isso. comprei biquinis, tomei sorvetes, passeei pelo centro. recebi amigos de longe e apresentei a cidade, bondinho, cristo. lapa. o calor era quase insuportável e as fotos ficaram bonitas. no finzinho, dois dias na cidade siderúrgica, jantar com irmão, sorvete com irmã, aniversário de pai. foi bom. são paulo nos recebeu menos quente, e aparentemente logo depois de um double rainbow. estávamos na estrada. eu sinto saudades de casa, sempre. as plantas morreram sem água, e estou aqui pensando se tento uma manobra de ressuscitação ou abraço o novo de vez, jogando essas no lixo e comprando novas. terminei o único livro que li em 2013 no dia 6 de janeiro, na praia. e era livro sendo relido, o que soma um belo e redondo zero ao quesito leituras de 2013. pra compensar, coloquei dois na cabeceira, e já comecei a ler um deles. a long way down, do nick hornby. uma das coisas que eu quero pra esse ano é redescobrir a paz que eu costumava achar na leitura. eu perdi isso há tanto tempo que nem me lembro mais.

foram 3 entrevistas ontem. estou bem exausta. exausta da vida, meio sem forças pra recomeçar essa fase tensa de recolocar a vida nos trilhos.lidando com as ironias todas do reaparecimento de john armless, mas lidando ainda mais com a descoberta de que um "amigo" me queimou pra uma vaga na firma colorida. acho que por se sentir ameaçado, não entendi direito. era uma vaga mais legal que a dele, com o ex chefe dele. e ele disse que eu não servia pra ela. fiquei sabendo por acaso, é impressionante como essas histórias sempre caem no meu colo. meu nome foi ouvido por uma outra pessoa, que nem tem nada a ver com isso, e que resolveu me contar o que ouviu. primeiro eu fiquei com raiva, depois chocada. agora eu só estou triste, mesmo. se tem uma coisa que eu estou aprendendo com a serie de eventos desafortunados que se tornou a minha vida nos últimos meses é que a ana está certa, sempre esteve, quando dizia que eu estava era muito errada de tratar as pessoas como pequenos milagres da natureza. algumas pessoas são horríveis, pequenas. e fodem com tudo de bom que a gente acredita que existe.

é fase, né? já já a vida se acerta.

quando mesmo?

quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

john armless ataca novamente

faz uns 15 dias, isso. meu linkedin apitou visita no meu perfil. fui lá ver e era john armless. cliquei de volta, coisa básica. nas ocupções aparecia um ëm busca de recolocação". resolvi dar aquela espiadinha básica no perfil dele. tudo ia bem até que cheguei na parte de wonderland.

que. era. idêntica. à. minha.

não, nós não temos a mesma experiência. não, nós não fizemos o mesmo trabalho. dividimos umas tarefas por um tempo, mas isso daria, sei lá, 20% do trabalho.

o que o babacão fez foi dar o clássico CTRL C no meu linkedin e CTRL V diretamente para o perfil dele. achei meio zoado, contei pra umas duas pessoas, largueo pra lá.

vida que segue, não seria exatamente uma surpresa ele tentar dar uma de esperto.

hoje, sou acordada pela japa designer querida, me dizendo que finalmente chegou o meu substituto na firma antiga, e que ele seria apresentado à equipe. você conhece ele, ela disse.

JOHN ARMLESS.

não bastasse copiar meu linkedin, o grandissíssimo filho da puta pegou a vaga que foi minha.

passei o dia chocada com essa informação, mas nem fiquei puta. a cada um que me pediu referências, mandei a real. falei da palhaçada da cópia do linkedin, e como er lidar com a sembracisse dele no dia a dia.

lamentei de leve a rainha de copas estar exilada em porto alegre, sem poder lidar com esta criatura daquele jeitinho que ela sabe bem. seria divertido de acompanhar.

no mais, achei ~quase bom~. match made in heaven, como dizem. eu sei que ele entrou numa furada, e eu sei que o CEO idiotão da firma também entrou.

talvez seja karma o nome disso. acompanhemos. 

depois quando eu falo que minha vida dava um seriado, ninguém acredita.